Está na hora das decisões. Portugal volta a medir forças com a Chéquia, esta terça-feira, depois da noite histórica do Dragão. Noite histórica pelos números nunca antes vistos, mas que terminou com um pequeno amargo de boca pela falta de eficácia portuguesa, que impediu a equipa de capitalizar numa exibição dominadora e puxar a vantagem para o encontro da segunda mão.
Com tudo empatado (1-1), é na fria Teplice que tudo se vai decidir. Para além de um ambiente onde garantidamente não vão estar 40 mil portugueses nas bancadas, também as condições climatéricas adversas e um relvado degradado se apresentam como desafios para a seleção portuguesa. De forma a pode chegar ao Campeonato da Europa, Portugal vai ter de ser capaz de contrariar os obstáculos acrescidos.
Na Chéquia, as Navegadoras vão novamente em busca da primeira vitória em jogos oficiais frente à congénere checa. O único triunfo luso aconteceu num encontro amigável, em fevereiro, antes do empate da última sexta-feira, no Estádio do Dragão.
Na antevisão à partida, Francisco Neto não fugiu à responsabilidade. O selecionador nacional disse esperar um confronto equilibrado e preferiu focar-se nas questões que Portugal pode controlar e não em aspetos como a meteorologia ou o estado do relvado. Ciente da responsabilidade e com clara ambição de garantir o apuramento, Francisco Neto deixou, ainda assim, uma opinião: «É injusto depositarmos todo o desenvolvimento do futebol feminino num só jogo e nestas 25 jogadoras.»
O duelo entre Chéquia e Portugal está agendado para esta terça-feira. A partida tem início às 16h45 (horário de Portugal Continental).