O Real Madrid é o clube mais titulado da história da LaLiga, tendo conquistado o 36.º título de campeão na temporada passada. Os merengues mantêm-se, por agora, no topo da tabela classificativa, à frente de Atlético de Madrid e Barcelona, no entanto, a equipa de Ancelotti mostra-se revoltada com o que considera várias injustiças contra si.
No empate a um golo com o Osasuna nesta jornada, Jude Bellingham foi expulso por um comentário que o árbitro considerou impróprio e corre o risco de ser suspenso por 12 jogos, caso as palavras sejam consideradas ofensivas.
De acordo com o jornal catalão Sport, o Real Madrid vê o presidente da LaLiga, Javier Tebas, como principal inimigo, acreditando que este «lidera uma cruzada» contra o clube. Nas redes sociais, adeptos incentivam a saída dos merengues do campeonato espanhol devido ao descontentamento com a direção da liga e que procurem refúgio na Bundesliga, Serie A ou Ligue 1.
Sair da LaLiga seria um processo complexo para o Real Madrid. Exigiria a aprovação da FIFA e da própria liga espanhola, que teria de facilitar a saída do seu maior clube. Os merengues precisariam também do aval da UEFA, um passo potencialmente difícil, considerando o papel central do clube na infame Superliga Europeia, projeto bloqueado após enorme contestação dos adeptos.
Contudo, em dezembro, surgiram notícias de que a Superliga Europeia tinha sido essencialmente relançada com um novo projeto que iria «democratizar o futebol, permitindo aos adeptos de todo o mundo assistir» gratuitamente. Foi proposto que o objetivo seria iniciar a competição em setembro de 2026, embora a atual situação difícil do Real Madrid possa acelerar o processo.
O jornal «Sport» destaca que o Real Madrid «não vai deixar de ponderar a hipótese de avançar com uma Superliga Europeia, o que o afastaria de Javier Tebas [presidente da LaLiga]». Apesar da deceção com o empate frente ao Osasuna, os madridistas estão focados no segundo jogo do play-off da Liga dos Campeões, quarta-feira contra o Manchester City, no Santiago Bernabéu.