No empate (2-2) do Sporting contra o AVS SAD, Gonçalo Inácio foi capitão de equipa num jogo bem especial, uma vez que alcançou a marca dos 200 encontros ao serviço do clube de Alvalade. Pouco depois da partida na Vila das Aves, o central de 23 anos teve agora oportunidade de receber uma camisola dos verdes e brancos alusiva ao marco histórico e, de igual forma, houve a oportunidade de regressar às origens.

Isto porque Gonçalo Inácio revisitou o campo onde começou a jogar futebol em Almada, destacando o percurso desde as origens na Margem Sul do Tejo até chegar ao patamar mais alto no Sporting, onde já conquistou dois títulos de campeão nacional.

Em declarações aos meios do clube, o internacional português não esqueceu a marca redonda e expressou-se ao universo leonino. "Muito feliz por fazer 200 jogos pelo Sporting. Joguei até aos 8 ou 9 anos neste campo [em Almada]. Quando vim para cá, isto era pelado. Lembro-me que marquei um golo mais ou menos do campo e, como era o meu último jogo [no clube], a minha mãe entrou dentro do campo e veio abraçar-me", assumiu o jovem defesa que voltou às origens, antes de voltar também ao Pólo EUL, onde começou de leão ao peito na formação.

"O rodinhas era a carrinha que me ia apanhar à escola, andava pela margem sul e vinha para Lisboa treinar. Chegava às tantas a casa. Bons tempos no campo da Academia. Já no Estádio José Alvalade, a primeira vez que joguei lá, se não me engano, foi contra o Gil Vicente. O meu primeiro golo neste estádio foi contra o V. Guimarães, ganhámos 1-0 e fui o homem do jogo", recordou ainda.