O calvário das lesões continua a atormentar a carreira de Gerard Deulofeu, que está sem competir há praticamente dois anos. Já passou por uma lesão grave num joelho, contraída em 2020, sendo que desde então já foi obrigado a parar devido a inúmeras complicações na mesma zona. O contrato que o ligava à Udinese terminou, mas o emblema italiano e Deulofeu emitiram um comunicado conjunto a dar conta que as partes ainda continuam a trabalhar em conjunto.
"A Udinese Calcio e Gerard Deulofeu comunicam conjuntamente uma atualização sobre as condições do campeão catalão dois anos após o problema no joelho que o obriga a abandonar os relvados. O Geri faz parte da família Udinese e continua a lutar, com o apoio contínuo do clube e de todos os adeptos, para voltar a encantar todos, como sempre fez, no retângulo verde", escreveram, sendo que também foram acrescentadas as declarações de Deulofeu à 'Sky Sport Italia'. O extremo espanhol de 30 anos diz que está a melhorar e que se conseguir voltar aos relvados, irá fazê-lo com a camisola da Udinese, que ocupa atualmente o 9.º lugar na Serie A, mas também dá conta do sofrimento que tem vivido nos últimos tempos.
"Passei por um mau momento, há dois anos parti o tendão de Aquiles contra o Nápoles, mas recuperei e pude jogar com o tendão partido contra a Sampdoria. A má notícia veio depois desse jogo, quando soube que tinha de ser operado. Infelizmente, depois da operação, apanhei uma infeção na cartilagem. Quando se trata de cartilagem é difícil, os ossos doem porque chocam uns com os outros, é algo que vai para além de uma lesão normal. Estou a lutar há dois anos contra algo que quase ultrapassa a biologia. Estou melhor agora do que há uns meses, mas vamos ver o que acontece. Sempre tivemos uma relação incrível com a Udinese, o facto de a Udinese me ter apoiado e estar à minha espera é muito valioso para mim: se um dia voltar a jogar, não tenho dúvidas de que será com esta camisola, por este clube e por estas pessoas que sempre me ajudaram. Chegámos a um acordo para rescindir o contrato, mas a relação e o apoio continuam a ser especiais."