As sondagens feitas pelas televisões à boca das urnas dão unânimemente a vitória à AD, coligação PSD e CDS-PP, mas a maior surpresa passa pelo Chega, que pode ultrapassar o PS, de acordo com as sondagens.

De acordo com a projeção da RTP, a AD terá enrre 34 e 29 por cento, seguido do PS, com entre 26 e 21 por cento. O Chega deve subir a sua representação no Parlamento, estando com um empate técnico com o PS, com uma projeção entre 20 e 24 por cento dos votos.

Em termos de deputados, este resultado daria entre 85 e 96 à AD, entre 52 e 63 ao PS enquanto o Chega terá entre 50 e 61. A IL tem um intervalo entre 6 e 12 deputados, o que pode representar um crescimento, tal como o Livre, que no mínimo terá os mesmos quatro deputados, mas pode chegar aos 10. A CDU terá entre dois e quatro deputados e o BE entre um e três. O PAN está em risco de perder o único deputado que tinha na Assembleia da República, mas pode eleger um deputado, de acordo com a mesma sondagem.  

Numas eleições que representam uma derrota clara da esquerda parlamentar, as sondagens mostram ainda que os deputados da AD e da IL não serão suficientes para haver uma maioria absoluta.

No ano em que se assinalam os 50 anos das primeiras eleições livres, a abstenção deve voltar a subir, para entre 41,5 e 47,7%, numa média feita entre as projeções das três televisões nacionais. Apesar de os valores se manterem abaixo dos 50 por cento atingidos em 2019 no pior valor de sempre desde que 1975, voltou a subir para níveis próximos de metade da população votante, quando em 2024 se tinha situado nos 40,16%.  

(em atualização)