No primeiro dia do ano, o Estrela da Amadora presenteou os seus adeptos e simpatizantes abrindo as portas da sessão de trabalho, no Estádio José Gomes. Cerca de 300 espectadores presenciaram o treino dos tricolores, que contou com 28 jogadores, incluindo Miguel Lopes, que ainda se encontra em processo de recuperação e por isso saiu mais cedo.
A principal ausência foi Nilton Varela, por doença. No final, o plantel agradeceu ao público pela presença e carinho demonstrados e um dos capitães, Rúben Lima, e Litos Boaventura, um dos elementos da equipa técnica, falaram com a imprensa. «Foi um dia diferente, em que estivemos aqui com os nossos adeptos, é positivo sentir também o carinho e o apoio deles», apontou o defensor, que reconheceu o bom momento que a equipa atravessa.
O central esquerdino de 34 anos assinala que nada mudou e a confiança já existia no grupo mesmo quando os resultados não eram os desejados. «Se calhar estamos agora a recolher os frutos do trabalho de há dois meses para cá. Temos trabalhado sempre, às vezes as coisas não aconteceram, mas da mesma maneira que agora estamos bem, em outros jogos que acabámos por perder acho que também estivemos em bom momento. Continuámos a fazer aquilo que trabalhámos, às vezes a bola não entra e agora a bola está a começar a entrar, as coisas estão a ter um resultado diferente e acho que a equipa está confiante», concluiu o experiente defesa.
Com o mesmo espírito apresentou-se Litos Boaventura, um dos adjuntos de José Faria. «Entramos em qualquer campo sempre com a mesma atitude e desde o primeiro dia que entrámos aqui neste projeto o que nos pautou foi vivermos diariamente em prol do trabalho. E, portanto, é nisso que nos focamos», explicou, priorizando o apoio recebido a partir da bancada.
«Temos sentido isso, o apoio dos nossos adeptos tem sido fundamental nos jogos em casa», assumiu Litos, que assegurou ainda que, tal como o seu chefe de equipa, José Faria, ou o companheiro de equipa técnica Luís Silva, que surge nas flashes após cada jogo, a mensagem é idêntica. «É uma mensagem da estrutura, estamos imbuídos no mesmo espírito. Todos temos a mesma forma de pensar e olhar para as coisas, até porque isto não é pensado de dia para dia», esclareceu o técnico, por fim.