Marcus Rashford deixou a entender na terça-feira que a saída do Manchester United é uma possibilidade. O jogador inglês disse numa entrevista estar «pronto para um novo desafio», com Ruben Amorim a lançar-lhe outro: o desafio de ajudar o Manchester United a erguer-se.
Na primeira parte da conferência de imprensa de quarta-feira – vale recordar que em Inglaterra as conferências são divididas em pelo menos duas partes, ficando a segunda para ser publicada mais tarde – Amorim disse que queria ajudar o avançado a tornar-se no melhor Marcus possível, mas na segunda acabou por passar um outro recado.
Ficam as perguntas e as respostas:
Foi jogador. Se ficasse fora da convocatória daria uma entrevista e a conhecer publicamente a sua opinião ou iria falar com o seu treinador em privado?
«Posso dizer que, se fosse eu, provavelmente falaria com o treinador. Mas malta, vamos concentrar-nos no Tottenham. O Tottenham é a coisa mais importante».
Mas vai pedir-lhe para ter mais de cuidado com o que diz?
«É difícil explicar-vos o que vou fazer. Estou um pouco emocionado, por isso, no momento, vou perceber o que fazer. Mas o meu foco agora é preparar-me para o jogo e depois logo se vê. Vamos concentrar-nos na equipa. Não num jogador individual. Portanto, vamos ver. (...) É uma situação difícil de comentar. Se lhe der muita importância, terá grandes títulos nos jornais e, se disser que não é um problema, os meus padrões estão a ficar baixos. Portanto, vou lidar com isso. Compreendo que o meu objetivo não é desviar a atenção do jogo, da equipa, do que fizemos no último jogo e colocá-la no Marcus. O que estou a dizer é que a equipa é mais importante do que o indivíduo. Avaliaremos na altura certa. Vamos concentrar-nos no jogo, só isso.»