Francisco Neto fez a análise do jogo de Portugal frente à Chéquia, na primeira-mão de último playoff de acesso ao Campeonato da Europa de 2025 de Futebol Feminino.
Francisco Neto analisou o encontro de Portugal frente à Chéquia e lamentou as oportunidades desperdiçadas pela equipa das quinas no encontro realizado no Estádio do Dragão:
«Fomos dominadores, tivemos as melhores oportunidades, roubámos mais bolas no meio-campo adversário e conseguimos pressionar. Não marcámos e não concretizámos o volume ofensivo que tivemos. É seguir a trabalhar. Depende de nós, mas saímos daqui com sensações de que podíamos ter tido outro resultado. Ao mesmo tempo, com boas sensações de que se mantivermos a nossa identidade, podemos sair da Chéquia com um bom resultado», afirmou Francisco Neto na flash interview.
Já na conferência de imprensa, o selecionador nacional falou da estratégia da equipa:
«Estratégica e taticamente, cumprimos o que estava delineado. Queríamos pressionar alto, ganhar bolas no meio campo adversário e desgastar a equipa adversária com posse de bola. Isso foi evidente. Fomos dominadoras, mas o que precisamos melhorar é a abordagem no último terço do campo. Podíamos ter tido mais critério nas decisões. Ficámos satisfeitos com o domínio e com a forma como recuperámos muitas bolas, o que é um indicador de controlo do jogo. No entanto, é necessário ser mais audaz e eficaz na concretização. As alterações táticas realizadas neste jogo foram pensadas para o contexto do momento, não necessariamente com o próximo jogo em mente. Sentimos, principalmente nos momentos em que perdíamos a posse de bola, que o jogo se tornava partido e perigoso. Por vezes, fruto da fadiga, tivemos de refrescar a equipa para manter a intensidade. Isso foi feito com o objetivo de controlar melhor este jogo e não pensando já no próximo. Durante a preparação, analisámos bem os diferentes cenários que a Chéquia poderia apresentar. Sabíamos quais caminhos elas poderiam explorar e ajustámos a estratégia. A grande lição a tirar daqui é que precisamos de melhorar a abordagem no último terço, ter mais critério e eficácia. Tivemos várias ocasiões claras, mas, a este nível, é fundamental aproveitar melhor essas oportunidades», rematou.