Jordan Chiles, ginasta norte-americana, defende que é «injusto» que lhe tenham retirado a medalha de bronze que conseguiu em solo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, após uma disputa jurídica que a atribuiu à romena Ana Barbosu.
«Fiquei devastada ao saber que a medalha me seria retirada quando ainda celebrava o meu desempenho. Esta decisão injusta é um golpe, não só para mim mas para todos os que me apoiaram nesta jornada», referiu, nas redes sociais, lamentando os ataques com «motivações raciais» e «gratuitos, indignos e muito dolorosos» que tem recebido na Internet.
«Estou a atravessar um dos momentos mais difíceis da minha carreira. Vou fazer tudo para que a justiça seja feita. Isto não é o fim da história e os responsáveis farão o que é necessário ser feito», acrescentou.
Em causa, recorde-se, esteve um protesto norte-americano, durante a final de solo, que colocou ou a ginasta dos Estados Unidos ao pódio, em detrimento de Barbosu, cuja pontuação foi alvo de queixa junto das juízas. O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) foi chamado a pronunciar-se sobre o caso, considerando que o apelo das norte-americanas, em favor de Chiles, junto dos juízes, foi apresentado quatro segundos depois do prazo regulamentar, levando o Comité Olímpico Internacional (COI) a reatribuir o bronze, no caso a Barbosu.