
Um jogo com sabor 'especial' para o FC Porto (primeiro embate em casa após morte de Jorge Nuno Pinto da Costa), mas que acabou por ficar empatado a um golo (1-1). FC Porto e Vitória SC protagonizaram um duelo emocionante no Estádio do Dragão, sendo que os golos de Fábio Vieira e Úmaro Embaló construíram o resultado verificado nesta noite.
Em relação ao último encontro no campeonato, Martín Anselmi mudou três peças, uma vez que Tomás Pérez, Alan Varela e Gonçalo Borges substituíram Nehuén Pérez (suspenso devido à acumulação de cartões amarelos), André Franco e Deniz Gül nas escolhas iniciais. Do outro lado, Luís Freire apostou em Filipe Relvas, João Mendes e Vando Félix para os lugares de Mikel Villanueva (suspenso devido à acumulação de cartões amarelos), Nuno Santos e Samu Silva.
Ameaçar
Noite de grandes emoções no Estádio do Dragão. No primeiro duelo na 'casa' de Jorge Nuno Pinto da Costa após a morte no passado dia 15 de fevereiro, a plateia azul e branca fez questão de homenagear uma das maiores figuras de sempre do clube, que contou com importância fundamental para fazer crescer os dragões ao logo dos últimos anos. Cânticos de apoio, bandeiras e tarjas a agradecer o seu contributo: não faltou nada.
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Essa foi a narrativa de toda a primeira parte. Um FC Porto mais dominador em termos de posse de bola (quase sempre perto dos 55 por cento), com mais remates e com mais aproximações de perigo. O Vitória SC, aqui e acolá, tentava aproveitar a velocidade e a técnica dos extremos para criar chances junto da baliza de Diogo Costa, praticamente um mero espetador nos 45 minutos iniciais.
Bruno Varela, por outro lado, foi tendo mais trabalho. Aliás, os azuis e brancos ainda inauguraram o marcador, aos 41 minutos, por intermédio de Danny Namaso. O lance acabou por ser anulado devido a fora-de-jogo, porém, o aviso estava dado, tendo em conta a oportunidade desenvolvida pelos comandados de Martín Anselmi, que criaram algumas jogadas que nunca tiveram o desfecho pretendido: 0-0 ao intervalo e muita ação por contar.
Marcar e depois sofrer
A palavra «ação» continuou a ser escrita em tons de azul e branco, pois o FC Porto voltou a demonstrar superioridade nos primeiros instantes do segundo tempo. Mas quem não marca, sofre. Aos 55 minutos, Nélson Oliveira aproveitou a passividade contrária, rematou ao primeiro poste e fez com que os milhares de adeptos vitorianos fossem à loucura. O grande problema? Tomás Handel estava em posição irregular no início da jogada. Persistiu o 0-0.
O golo que acabou por ser mesmo validado apareceu pouco tempo findado, após as substituições de Martín Anselmi, que decidiu mexer com as peças que tinha no banco de suplentes e introduzir dois jogadores: Tiago Djaló e William Gomes, este último que esteve ligado ao 1-0. A bola foi parar aos pés de Fábio Vieira, que não pediu permissão para rematar em arco e colocar a equipa em vantagem. Que momento do avançado portista, cada vez em melhor forma.
Quem ainda procura a melhor forma é... Umaró Embaló, lançado com o decorrer do duelo, aos 72 minutos. O avançado, atualmente com 23 anos, retribuiu a confiança vinda do banco de suplentes e foi o responsável pelo golo do empate, na reta final do encontro. Depois de um mau alívio por parte da turma adversária, fez uso da velocidade para aparecer frente a Diogo Costa e finalizar da melhor forma. Suplente de luxo!