
Jack Miller chega ao GP de Espanha de MotoGP depois de um começo de temporada de altos e baixos – estando a ronda anterior no Qatar no espetro oposto ao quinto lugar em Austin.
O australiano da Prima Pramac Yamaha está entusiasmado com esta quinta ronda da época, na qual considera que as temperaturas altas serão algo a ter em conta: ‘Depois daquela que não foi a nossa melhor ronda no Qatar, estou ansioso por oxalá dar a volta aqui em Jerez – uma pista que gosto mais do que a do Qatar. E estou ansioso por ver o que conseguimos fazer na M1 aqui. Parece que vai estar calor no fim de semana – não um calor de loucos como vimos aqui no passado, mas ainda calor suficiente. Então, esse será um fator a ter um papel. Mas estou ansioso por começar’.
Questionado sobre se a YZR-M1 é uma moto cujo rendimento depende muito da pista e das condições, Miller confirmou: ‘Um pouco. Por exemplo, na Argentina foi muito duro para nós com baixa aderência. Tentas gerir o que podes, porque a dianteira é sólida, então tentas gerir com a velocidade de rolar. Mas por exemplo, senti-me muito sortudo no Texas com as condições de aderência, o tempo. Na Tailândia um pouco, e no Qatar pilotei como uma m***a. Então, isso foi por causa de mim. Mas sinto que quanto mais experiência tenho com esta moto, mais entendo que dependes das condições de pista, porque como que és bloqueado por isso. Se há aderência, somos capazes de a usar; se não há aderência, isso como que tira o que é o nosso ponto mais forte. Acabas com menos ferramentas na tua caixa de ferramentas para tentar recuperar – enquanto se tiveres outras áreas em que puderes trabalhar para tornar melhor onde não estás a extrair tudo num bom dia, e depois como que algo é tirado de ti, depois ficas como que preso ali com as tuas mãos um pouco atadas. Decididamente penso que está a depender um pouco disso, e é algo em que estamos decididamente a trabalhar’.
Posto isto, o #43 acredita que já existiram melhorias e continuarão a ser feitas, sendo essencial aproveitar bem os recursos disponíveis com as concessões: ‘Penso que é algo que já melhorámos decididamente com as atualizações de ciclística e por aí adiante. E julgo que é algo que iremos continuar a tentar melhorar, e não creio que esteja fora do espetro das possibilidades tentar melhorar esse cenário antes do fim da época com as concessões, com os testes, e por aí adiante. Penso que temos muita sorte nessa área, e o mais importante agora é só tentar, primeiro e acima de tudo, trabalhar com os testes. Mas também ser o mais claro e preciso possível com os comentários – que sinto que no passado eles não estavam a obter a mais clara das informações’.
O trabalho desenvolvido atualmente pela Yamaha nos testes e desenvolvimento da moto deixa Miller mais encorajado ao ver uma abordagem mais clara, compreensiva e moderna. E, quanto ao problema da suscetibilidade às condições, acredita que irá melhorar: ‘Penso que isso é algo em que podemos trabalhar e iremos melhorar ao longo do ano. Não é algo que não consigamos corrigir nos próximos meses’.