A uma corrida do título mundial de MotoGP, Jorge Martín olha com entusiasmo para a corrida de amanhã mas acima de tudo mostra um abordagem calma e serena, com a gestão da corrida a ser determinante, bem de como as suas emoções. Estas, hoje depois da qualificação, deixaram o piloto ‘nervoso’, mas depois tudo normalizou.

‘A estratégia [para amanhã] creio que tem de ser a mesma: tentar estar no pódio mas claro controlando o risco. Creio que a batalha com o Enea manteve-me muito concentrado todo o tempo e é esse o objetivo: estar focado, divertir-me e se alto acontecer na última volta terei de controlar o risco e não entrar numa luta. Irei fazer o que tiver de fazer para conquistar o título’, disse Martín.

Se fez algum cálculo mental, ou pensou nos pontos e diferença para Bagnaia, Martín esclareceu que não: ‘Só me foquei em dar o máximo, tentei ficar em segundo mas era muito difícil ser segundo hoje, acreditem em mim, e era mais fácil escapar e estar mais calmo. Tentei estar sempre no topo mas foi difícil terminar no pódio porque muitos pilotos tiveram um ritmo forte com o pneu duro [na dianteira]. Amanhã veremos, não sei o que as pessoas vão fazer, mas creio que o macio está mesmo no limite para a corrida’.

O piloto admitiu o seu estado de nervos e quase nem conseguiu alimentar-se:

Estava muito nervoso depois da qualificação, quando estava a comer. Quase não tinha comido nada hoje, o meu estômago estava muito fechado, e estava muito nervoso nessa altura mas depois tentei dormir um pouco, tomar um banho de água fria e para a corrida estava muito calmo, num bom momento. Se no final tiver de gerir é o que vou fazer, mas se tiver de forçar irei forçar, depende da situação’.

Sobre uma vitória a terminar o ano, Martín respondeu: ‘Para mim é difícil, para o Pecco é difícil, mas se puder fechar o título assim, seria muito emotivo’.