Teve início esta manhã o julgamento do processo Saco Azul, no Tribunal Central Criminal, em Lisboa, cujo rol de arguidos inclui a SAD do Benfica e a Benfica Estádio — representada na sessão pelo seu presidente, Rui Costa —, Luís Filipe Vieira, Domingos Soares de Oliveira, antigo administrador da SAD do Benfica, Miguel Moreira, ex-diretor financeiro do clube encarnado, e a empresa QuestãoFlexível, representada pelo seu proprietário, José Bernardes.

Neste momento, os diversos arguidos estão a ser inquiridos pelo juiz de instrução no sentido de aferir a disponibilidade de cada um para prestar declarações em tribunal – ainda no exterior, Luís Filipe Vieira manifestou essa vontade, já confirmada também em tribunal, assim como Rui Costa. O antigo e o atual presidente do Benfica encontram-se sentados com apenas uma cadeira de intervalo, separados por Miguel Moreira.

Neste processo, a SAD do Benfica é acusada de dois crimes de fraude fiscal e a Benfica Estádio de um crime de fraude fiscal e 19 de falsificação de documentos e a acusação formal por parte do Ministério Público imputa a Luís Filipe Vieira três crimes de fraude fiscal qualificada e 19 de falsificação de documento.

A mesma acusação é dirigida a Miguel Moreira e Domingos Soares de Oliveira, em coautoria com a empresa QuestãoFlexível e o arguido José Bernardes. No que respeita à SAD do Benfica, esta é acusada de dois crimes de fraude fiscal, ao passo que à Benfica Estádio é imputado um crime de fraude fiscal e outros 19 de falsificação de documentos.