Jules Koundé saiu em defesa de Adrien Rabiot, depois do reacender da guerra com o PSG. O médio, formado nos parisienses, representa agora o rival Marselha, o que tem gerado grande tensão.  

Durante o clássico de domingo, adeptos do PSG ergueram faixas com mensagens insultuosas dirigidas a Adrien Rabiot e à sua mãe, Véronique, que também é a sua agente. As faixas, que causaram indignação ao jogador e à sua mãe, continham frases como «Lealdade é para homens, traição é para p.... Tal mãe, tal filho» e «Véro, quem é o verdadeiro pai?». A mãe de Rabiot é frequentemente apontada como responsável pela sua transferência para o Marselha

Em conferência de imprensa, Koundé considerou as tarjas no Parque dos Príncipes «injustas e inaceitáveis». 

«Sinto muito pelo Adrien Rabiot, porque acho isto injusto e, acima de tudo, inaceitável. Além das rivalidades que podem existir, do descontentamento dos adeptos, que pode ou não ser compreensível, há limites. E eu acho que os limites foram ultrapassados, já que não estamos a atacar apenas o jogador, mas também a pessoa e a sua família. Acho inaceitável», começou por defender. 

«O presidente da federação já deu o seu apoio e acho que todos apoiam o Adrien. Espero que sejamos obviamente firmes nisso, porque é inaceitável. O que aconteceu, mas estou a pensar de forma mais geral neste tipo de comportamento, neste tipo de faixas ou cânticos... Acho que essas pessoas não têm lugar nos estádios», prosseguiu, confessando que não falou com Rabiot spbre a situação. 

«Não é um momento fácil e não queria ser a enésima pessoa a fazer-lhe essa pergunta. Mas espero que consiga lidar com esse episódio», completou.