
— Que análise faz ao jogo?
— Antes de falar do jogo, quero agradecer o fantástico apoio dos adeptos e assumir a responsabilidade pelo empate. Os jogadores fizeram tudo o que lhes pedi, foram fantásticos. Foi pena a forma como sofremos o golo, mas a partir daí fomos a equipa que mais quis ganhar, tivemos oportunidades, marcámos um golo e enviámos uma bola ao poste. Estou orgulhoso dos meus jogadores. Não dependemos só de nós, mas temos de vencer o nosso jogo em Braga.
— O que pretendeu com a colocação de dois avançados?
— Tentar. Tínhamos isso preparado. Já vínhamos a preparar a possibilidade de jogar com dois avançados. O Pavlidis joga muito bem entre linhas e a jogarmos contra uma linha de cinco, era importante povoar as costas dos médios adversários como fizemos na primeira e na segunda partes. O mais importante é ter noção de que os jogadores fizeram tudo o que lhes pedi, tiveram uma entrega fantástica. O apoio dos adeptos também foi fantástico. E aqui estou eu, orgulhoso dos jogadores e a assumir o empate.
— Otamendi lamentava a rapidez com que se analisam alguns lances. Quer deixar leitura do lance do Otamendi com Debast?
— Posso partilhar o que disse ao árbitro. Sao muitas faltinhas. Quando o jogo está tão corrida, é exagerado. Tivemos 24 faltas e pela nossa postura em campo e pelo que foi o jogo, foi um exagero. Quebram transições, o ritmo de jogo, enfim. O mais importante foi o que fizemos. Estou orgulhoso dos meus jogadores e assumo o empate.