Depois das vitórias convincentes diante de Real Madrid e Manchester City, o Liverpool - mais de um mês depois - voltou a escorregar, desta feita diante do Newcastle (3-3). Os reds de Arne Slot ainda são líderes isolados, mas permitiram que os rivais recuperassem terreno.
Como já se perspetivava, foi um jogo de loucos, com bons intervenientes e, por consequência, com bom futebol. Apesar de ter mais bola, o Liverpool entrou a perder. Bruno Guimarães encontrou Alexander Isak no meio de uma defesa encarnada algo desfragmentada e, depois, foi magia do sueco: puxou para o pé mais forte e, a uma distância bastante considerável, encheu o pé direito e fuzilou as redes de Caoimhin Kelleher.
Embalado pelo golo, o Newcastle até terminou o primeiro tempo por cima, mas a resposta do líder surgiu no segundo. Num ataque rápido mortífero, Curtis Jones empatou e transformou os restantes quarenta minutos num encontro de parada e resposta, que podia cair para qualquer um dos lados.
Num espaço de poucos minutos, Anthony Gordon voltou a colocar os da casa na frente e Mohamed Salah voltou a reestabelecer a igualdade.
Apesar do empate no marcador, previa-se que a partida tivesse mais golos e pudesse entregar os três pontos a um dos conjuntos. Em busca de um herói... surgiu Salah, uma vez mais. Aos 83', recebeu na área, rodou e chutou forte, rasteiro para o fundo das redes.
Quando os três pontos pareciam bem encaminhados, Kelleher falhou: num livre lateral, saiu e deixou a bola percorrer toda a área; ao segundo poste, Fabian Schär esticou-se todo e desviou para novo empate, desta feita, o que sentenciou a partida.
O Liverpool deixa dois pontos no St. James Park - ainda tem sete de vantagem -, numa jornada onde Chelsea e Manchester City venceram - no momento em que este artigo foi escrito, o Arsenal também vence.