A Honda foi bastante criticada – até pelos seus pilotos – no final de 2024 uma vez que nos testes de Barcelona não apresentou novidades na sua moto, no que a evoluções diz respeito. Luca Marini abordou o tema e como ao longo do ano o trabalho de desenvolvimento foi intenso mas necessário, levando a que muitas sextas feiras de GP fossem ‘perdidas’.
Ao olhar para um passado muito recente, Marini falou sobre a estratégia da fabricante japonesa o ano transato, justificando que o tempo investido nessa parte era algo fulcral e necessário: ‘Em alguns casos, tínhamos muitas coisas para testar. Especialmente perdemos muitas sextas-feiras, mas na posição em que estávamos no ano passado, se não fizéssemos assim, estaríamos apenas à espera e a perder tempo, porque o desempenho não aumentaria’.
Com o desejo e objetivo claro de tentar melhorar a competitividade da RC213V, o #10 continuou a falar sobre essa necessidade da equipa: ‘O piloto pode ter mais sensações e conhecer melhor a moto, mas a posição seria sempre a mesma. Por isso, naquele momento, para mim foi bom trabalhar assim porque é a mentalidade correta: tentar trazer o mais rapidamente possível mais material novo, e testar se funciona ou não’.
Certo é que a equipa foi então muito criticada, com Alberto Puig a abordar o tema algumas vezes e a esclarecer que não faria sentido trazer uma nova moto, como disse então à DAZN:
– O protótipo de 2025 constrói-se quando tens algo mais ou menos para experimentar. Nós, durante o ano, estivemos a fazer coisas, e como fizemos tantos testes durante o ano, não fazia sentido trazer isto para aqui. No ano passado não tínhamos concessões, pelo que estávamos à espera todo o ano para trazer uma moto nova para este teste. Mas este ano, como tivemos concessões, fomos testando uma quantidade de coisas. Assim, não tinha muito sentido trazer uma moto nova para aqui quando tivemos motos novas durante todo o ano.