O presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) considerou que a nomeação de Catarina Campos para o Euro'2025 feminino mostra reconhecimento por uma classe que "merece estar nestes patamares".

A árbitra portuguesa, a primeira mulher a estar na fase final de um Europeu, consta na lista de 13 árbitras para o torneio que vai decorrer no verão, na Suíça, juntamente com as compatriotas Andreia Sousa e Vanessa Gomes, como assistentes, e Tiago Martins, no videoárbitro (VAR).

"É uma notícia que nos deixa imensamente satisfeitos, mostrando que o trabalho desenvolvido pelo Conselho de Arbitragem é reconhecido pelas instâncias internacionais, especialmente a aposta que fazemos no desenvolvimento da arbitragem feminina, com destaque para as nomeações para jogos das competições profissionais", manifestou Luciano Gonçalves, citado em comunicado.

O dirigente defendeu que "a arbitragem portuguesa merece estar nestes patamares mais elevados pela qualidade dos árbitros e pela forma como se esforçam diariamente", acrescentando que "estas nomeações servem de estímulo" para continuar a "desenvolver a atividade cada vez melhor".

Por sua vez, o presidente da FPF, Pedro Proença, falou em "mais uma prova de confiança e reconhecimento a nível internacional, da qualidade, competência e evolução da arbitragem portuguesa", pelo que "vão encher de orgulho" Portugal.

No sábado, Catarina Campos tornou-se na primeira mulher a dirigir um jogo da 1.ª Liga, ao dirigir a receção do Casa Pia ao Rio Ave, em Rio Maior, na abertura da 27.ª jornada, que terminou com a vitória dos gansos (2-1).

Todas as equipas de arbitragem são europeias, com exceção de uma, que pertence à Confederação sul-americana de futebol (CONMEBOL), mais concretamente Edina Alves Batista, do Brasil, juntamente com duas assistentes, para o torneio que vai decorrer na Suíça, entre 02 e 27 de julho, no qual vai participar a seleção portuguesa.

Portugal vai estrear-se, no Grupo B, com a Espanha, campeã do mundo e detentora da Liga das Nações, no dia 3 de julho, em Berna, defrontando, quatro dias depois, a Itália, em Genebra, e a Bélgica, no dia 11, em Sion.