Técnico do PSG também trocou de clubes em Espanha, mas em sentido inverso
Ainda antes de Luís Figo provocar um terremoto em Espanha ao trocar Barcelona pelo Real Madrid, outro jogador fez também uma troca bombástica, no caso em sentido inverso. Foi quatro anos antes, em 1996, quando Luis Enrique abandonou o clube da capital para se mudar a custo zero para a Catalunha, numa mudança que nunca foi perdoada pelos merengues. Tal como a de Figo, para os catalães. Ora, a situação ainda é tema de conversa no país vizinho, como sucedeu por estes dias na série 'El nou clam' da televisão 3Cat, com precisamente Luis Enrique a recordar como foi vivida desde dentro.
"O Figo era um irmão para nós, mas um irmão de verdade. Era o nosso melhor jogador e ia sair para o Real Madrid", recordou o atual técnico do Paris SG, que na mesma conversa lembrou o tal primeiro jogo de Figo em Camp Nou com a camisola blanca. "Camp Nou é um estádio que, a meia hora do início do jogo, ainda está meio vazio. Naquele dia, 45 minutos já estava lotadíssimo. Quando saímos para aquecer, nem nos ouvíamos. Lembro-me de comentar com o Pitu e com o Pep 'é impossível perdermos hoje'. Havia uma energia que dava medo. Lembro-me que quem marcou o Figo foi o Puyi [Puyol], um jovem Puyi que já era uma besta. Mas apesar daquela pressão, que eu nem consigo imaginar, o Figo foi o melhor do Real Madrid. E ganhámos, porque era impossível não ganhar", recordou.
Na mesma conversa, Luis Enrique puxou do humor para apontar um facto curioso. "Creio que nunca ninguém na história foi jogador do Barcelona e do Real Madrid e também treinador do Barça e do Real Madrid. Quer dizer que... posso bater um recorde!".
"O Figo era um irmão para nós, mas um irmão de verdade. Era o nosso melhor jogador e ia sair para o Real Madrid", recordou o atual técnico do Paris SG, que na mesma conversa lembrou o tal primeiro jogo de Figo em Camp Nou com a camisola blanca. "Camp Nou é um estádio que, a meia hora do início do jogo, ainda está meio vazio. Naquele dia, 45 minutos já estava lotadíssimo. Quando saímos para aquecer, nem nos ouvíamos. Lembro-me de comentar com o Pitu e com o Pep 'é impossível perdermos hoje'. Havia uma energia que dava medo. Lembro-me que quem marcou o Figo foi o Puyi [Puyol], um jovem Puyi que já era uma besta. Mas apesar daquela pressão, que eu nem consigo imaginar, o Figo foi o melhor do Real Madrid. E ganhámos, porque era impossível não ganhar", recordou.
Na mesma conversa, Luis Enrique puxou do humor para apontar um facto curioso. "Creio que nunca ninguém na história foi jogador do Barcelona e do Real Madrid e também treinador do Barça e do Real Madrid. Quer dizer que... posso bater um recorde!".