O pivô Luís Frade afirmou esta sexta-feira que Portugal é uma seleção a "ter em conta" no plano europeu do andebol e que já "deixou de ser underdog" há muito tempo, enquanto procura o apuramento para o Euro'2026.

Autor de 11 golos e melhor marcador da equipa das quinas na vitória de quinta-feira sobre a Roménia (37-30), em desafio relativo à primeira jornada do Grupo 8 da fase de qualificação, o jogador de 26 anos disse que os adversários têm hoje "muito respeito" pelo conjunto luso, antes da receção a Israel no domingo.

"Deixámos de ser 'underdogs'. Somos uma seleção a ter em conta. Ao nível internacional e no plano europeu, toda a gente já nos tem muito respeito. Isso leva a que outras equipas nos vejam num patamar mais acima e estejam mais motivadas. É um motivo de orgulho para nós, mas também uma dificuldade acrescida. Temos de continuar com o nosso foco e dar o nosso melhor", realçou, em declarações à Lusa.

Depois do triunfo sobre a formação romena, que é "muito dura" e "gosta de muito contacto físico", a seleção portuguesa volta a jogar no Pavilhão Municipal de Santo Tirso a partir das 17h30 de domingo, num encontro antecipado da sexta e última jornada, devido aos conflitos no Médio Oriente, que formalmente atribui aos israelitas a condição de anfitriões.

Pronto a contribuir para o quarto apuramento seguido de Portugal para Campeonatos da Europa, o jogador do Barcelona vincou que o conjunto às ordens do selecionador Paulo Pereira atravessa "um bom momento", com jogadores repletos de experiência internacional ao serviço dos respetivos clubes, o que dificulta a elaboração das convocatórias.

"Temos muita confiança uns nos outros. Qualquer elemento é sempre bem-vindo. Somos uma equipa jovem, que consegue rodar bastante gente. Temos grandes jogadores, o que dificulta a seleção do Paulo, mas sinto que ele escolhe os melhores jogadores no momento e mais aptos a elevar Portugal ao mais alto nível", referiu.

Os jogos do Grupo 8 da fase de qualificação para o Euro' 2026, que inclui ainda a Polónia, estendem-se até maio de 2025, antecedendo uma fase final que decorre entre 15 de janeiro a 1 de fevereiro de 2026, numa organização conjunta da Suécia, Dinamarca e Noruega.