
Após o final da partida no Estádio do Bessa, questionado na zona de entrevistas rápidas sobre o caso que envolveu Bruno Varela ainda na primeira parte, Luís Freire deu uma aula de pedagogia: «Ganhamos muito mais em aplaudir. Podemos assobiar, apupar, mas ofender a nível individual não. Acho que às vezes há excessos, de certeza que este tipo de atos não representa os boavisteiros na plenitude»
«É de evitar estas coisas. O jogo foi passando e a equipa foi respondendo. Foi um episódio que não vamos desvalorizar, mas não pode marcar o jogo», acrescentou o antigo treinador do Rio Ave, que reiterou o apoio a Bruno Varela, mas não elevou o caso. Ao minuto 37', o guarda-redes vitoriano queixou-se que ouviu insultos racistas da parte dos adeptos boavisteiros, tendo mesmo saído da baliza rumo à linha de fundo.
João Mendes, eleito homem do jogo, também foi questionado sobre o caso que envolveu o colega de equipa. «Não sei o que aconteceu. Têm de lhe perguntar.»
Após conversa franca durante poucos segundos com Lito Vidigal, Varela voltou para dentro de campo e testemunhou a vitória do clube de Guimarães na casa de um dos maiores rivais.