Vítor Gonçalves tem motivos para celebrar. Na partida frente ao Felgueiras (1-1), o médio do Mafra cumpriu o 400.º jogo da carreira.

Com passagens pelas camadas jovens de Messinense, Benfica e Portimonense, o jogador de 32 anos estreou-se, a nível sénior, em 2011, ao serviço da formação de Portimão. Foram duas épocas nos algarvios, antes da mudança para o Gil Vicente, no ano de 2013.

Passou três anos em Barcelos e rumou ao Nacional, onde ficou por quatro temporadas. Em 2020/21, representou o Casa Pia, tendo regressado aos insulares na época seguinte.

Seguiram-se duas temporadas no Farense, onde foi treinado por Vasco Faísca, que falou a A BOLA e lembrou a preponderância de Vítor Gonçalves em Faro: «Foi um jogador fundamental, porque trazia essa experiência de algumas subidas e de primeira liga. É um jogador de grande qualidade, com características especificas difíceis de encontrar. Consegue adicionar qualidade a uma grande intensidade no jogo e tem uma entrega impressionante.»

«Atingir este número de jogos, aos 32 anos, é um marco que diz algo sobre a sua carreira. São números difíceis de alcançar. Para além de grande profissional, denota que tem sido um jogador importante pelas equipas por onde tem passado», continuou .

No último verão, ingressou no Mafra, que milita na Liga 2, e, esta temporada soma nove jogos realizados. Para Vasco Faísca, a presença de Vítor Gonçalves é uma mais-valia para os mafrenses: «A presença de um jogador como o Vítor, seja pela idade, experiência ou qualidade, pode ser muito importante num conjunto jovem. Não só pela experiência, mas, acima de tudo, porque o Vítor é um jogador de grande qualidade, por isso, qualquer equipa que possa contar com os serviços do Vítor vai ficar sempre bem servida.»

Dos 400 jogos, de destacar os 117 na primeira divisão, assim como os 227 na Liga 2.