Haveria melhor dia do que o 25 de abril para operar uma manifestação... de vida? A UD Oliveirense quis aproveitar esta data importante para voltar a acreditar na manutenção e conquistou os três pontos. Triunfo diante do Académico (2-0), levando a que a turma oliveirense fique, à condição, a um ponto do Porto B (ocupa a zona de playoff) e a dois do Paços de Ferreira, primeira equipa em zona de salvação.

A jogar em casa e a precisa muito de ganhar, os de Oliveira de Azeméis começaram por não apresentar argumentos para tal. O fluxo ofensivo dos forasteiros foi mais evidente, com André Clóvis a criar variados momentos de frissom na área adversária.

Esta falta de aproveitamento, de forma algo imprevisível, diga-se, viria a tornar-se num dissabor. Os viriatos, mesmo não estando a ser avassaladores, conquistaram alguma superioridade, mas esse fator demonstrou-se insuficiente.

@Rogério Ferreira / Kapta+

Perto dos 40 minutos, Luís Bastos, lateral esquerdo, encheu-se de fé e, do meio da rua, bateu Bruno Brígido. Apesar da bola ter sofrido um ressalto na relva, deu a sensação de que o guarda-redes poderia ter feito melhor. Entretanto, chegou o apito para o final da primeira parte, com a história a não sofrer modificações.

Insatisfeito com o andamento da situação, Sérgio Vieira olhou para o banco e efetuou três alterações em tempo de intervalo, de modo a colocar uma equipa de tração à frente.

Com um ritmo ligeiramente mais elevado, o reinício parecia claramente prometedor, mas, mais uma vez, as promessas ficaram por cumprir por parte do Académico. Bem, posto isto, eis que a UD Oliveirense voltou a marcar, com mais um erro grosseiro de Bruno Brígido.

Luís Bastos, mais uma vez envolvido na jogada do golo, lançou uma bola longa para Mesaque Djú, que avançou pela direita e tomou a decisão de rematar de ângulo apertado. Bruno Brígido, num lance que parecia controlado, defendeu para o interior da baliza, cometendo, assim, um erro, no mínimo, grosseiro.

O apito final acabou por chegar e o resultado não voltou a sofrer alterações. O Académico mantém-se num cómodo décimo lugar.