Marc Márquez está imparável nesta fase inicial do seu percurso na Ducati. Esta sexta-feira, fez uma nova volta recorde de Termas de Río Hondo para liderar o Treino do GP da Argentina – no qual Miguel Oliveira foi 18.º.

Após as primeiras voltas lançadas, Brad Binder (Red Bull KTM) liderava na frente de Ai Ogura (Trackhouse/Aprilia), com Marco Bezzecchi (Aprilia) em terceiro. A situação durou pouco, antes de os irmãos Marc (Ducati) e Álex (BK8/Ducati) Márquez passarem para o topo.

Álex foi o homem que se seguiu na liderança, com Marc a cair para terceiro ao ser também ultrapassado pelo colega de equipa, Francesco Bagnaia. Entretanto, Johann Zarco (Castrol Honda LCR) colocou-se em segundo e Bezzecchi em quarto, o que relegou Marc Márquez a quinto.

A 38 minutos do fim, existiram mexidas no topo, com Zarco a assumir a liderança. Foi logo batido por Marc Márquez, que entrou no 1m37s. A volta recorde do circuito estava perto de cair. Mais tarde, Bezzecchi subiu a segundo, rodando também no 1m37s. Melhor ainda fez, no último quarto de hora, Pedro Acosta (Red Bull KTM) ficando a 0,088s de Marc Márquez.

Pouco depois, Bezzecchi bateu de vez o recorde oficial do circuito, ao rodar em 1m37,510s para ser o novo líder. Estava, assim, superado o recorde de circuito mais antigo no MotoGP, 11 anos depois. Marc Márquez fez ainda melhor a nove minutos do término, numa altura em que Álex Márquez estava em terceiro e Álex Rins (Monster Energy Yamaha) em quarto.

Com 4m45s em falta, revés para Bagnaia, que caiu quando era sexto. As bandeiras amarelas levaram ao cancelamento de voltas de vários pilotos. Até ao fim, vários pilotos melhoraram, o que relegou o italiano a décimo. Garantiu a ida direta à segunda fase da qualificação apenas 0,011s na frente de Ogura.

Na frente, Marc Márquez confirmou a liderança com a sua última volta, completada em 1m37,295s. Fabio Di Giannantonio (Pertamina Enduro VR46/Ducati) foi segundo a 0,135s, seguindo-se Álex Márquez, Bezzecchi e Binder no top cinco. Também à Q2 vão Rins, Zarco, Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha), Acosta e, como já referido, Bagnaia.

No que concerne a Oliveira, o português da Prima Pramac Yamaha esteve sempre longe de poder lutar pelas posições de acesso direto à Q2, não indo além do 18.º posto numa sessão complicada.

Tempos: