O futuro de Matheus Cunha já era incerto, mas, agora, o brasileiro abriu as portas de vez para uma saída do Wolverhampton. Segundo o avançado da seleção brasileira, chegou o momento de pensar em voos maiores.

«Eu recebi muitas ofertas, mas eu não me sentiria bem se saísse. Algumas coisas não se pode controlar, mas eu não poderia deixar o clube a meio da temporada, numa situação complicada, na zona de despromoção. Agora estamos pertos de atingir o objetivo. Mas deixei claro que eu preciso dar o passo seguinte. Quero lutar por títulos, por coisas importantes. Tenho potencial», explicou, ao diário britânico The Guardian.

Matheus Cunha falou sobre o sentimento que tem pelo Wolverhampton. Segundo ele, o clube foi o responsável por fazê-lo recuperar a alegria de jogar futebol: «Às vezes, na vida o que queremos é afeto. O Wolverhampton deu-me a alegria de volta. Os adeptos deram-me muito. O status que tenho hoje, o jogador que sou, a alegria que sinto, é por causa deles. Sou muito agradecido ao Wolves.»

Por fim, o atacante de 25 anos falou sobre a dor de não ter disputado o último Mundial, no Catar. Na altura jogador do Atlético de Madrid, Cunha não era uma das principais opções para o técnico Diego Simeone.

«Eu sofri muito. Senti-me muito mal por não poder jogar o Mundial e senti-me ainda pior porque não fui por não estar a jogar pelo meu clube (Atlético de Madrid). Só queria uma oportunidade para poder mostrar o meu futebol e poder lutar por uma vaga em igualdade de condições», relembrou.

Matheus Cunha contabiliza 65 jogos pelo Wolves desde 2023, com 29 golos marcados e 12 assistências.