Terminou o julgamento do caso Pogba, com o irmão do jogador, Mathias, condenado a 3 anos de prisão, dos quais 2 anos suspensos, e a restante pena em prisão domiciliária e uma indemnização de 20 000 euros por extorsão organizada e tentativa de extorsão contra Paul, como pedia o Ministério Público.

Em apreciação estava a tentativa de extorsão, em 13 milhões de euros, do seu irmão Paul, num caso com o total de seis arguidos neste processo. Os factos aconteceram em março de 2022, quando Paul Pogba foi vítima de uma emboscada num apartamento nos arredores de Paris. Dois homens encapuzados apontaram-lhe uma arma para tentar extorquir 13 milhões de euros, mas o caso veio público meses mais tarde, quando foram publicados vídeos nas redes sociais em que Mathias acusava o irmão de ter lançado um feitiço sobre Kylian Mbappé para o Mundial desse ano no Catar.

À saída da sala de audiências, segundo o jornal L’ Equipe, o advogado de Mathias Pogba indicou que o cliente iria recorrer da sentença.

De entre os restantes arguidos, Roushdane K., suspeito de ter organizado a chantagem sobre Paul Pogba, recebeu a pena mais pesada: oito anos de prisão preventiva.

O tribunal considerou igualmente que Paul Pogba sofreu prejuízos económicos de quase 200 mil euros e morais de 50 mil euros e condenou todos os arguidos (exceto Mathias Pogba, que não estava presente na noite do rapto) a pagar em conjunto esta soma.

As restantes condenações, todos com proibição de porte de arma durante 10 anos:

Roushdane K: 8 anos de prisão, indemnização de 20 000 euros.

Boubacar C.: 4 anos de prisão, 2 dos quais suspensos. Indemnização de 20.000 euros.

Machikour K.: 4 anos de prisão, 3 anos suspensos. Prisão domiciliária sob vigilância eletrónica. Indemnização de 40 000 euros.

Mamadou M.: 5 anos de prisão, 12 meses suspensos; indemnização de 20 000 euros.

Adama C.: 5 anos de prisão. Indemnização de 20 000 euros.