
Maverick Viñales continua a debater-se com dificuldades neste arranque de temporada, ainda sem encontrar o equilíbrio necessário para tirar o melhor rendimento da sua KTM. O piloto admite que tem sido complicado manter um ritmo competitivo e destaca que até Pedro Acosta, seu colega de marca, enfrenta desafios semelhantes.
O espanhol, novo na equipa, olhou para Acosta, com quem vê algumas similaridades: ‘Para ser sincero, não sei. Vemos, por exemplo, o Pedro, que consegue fazer duas ou três voltas rápidas, mas depois anda ao mesmo ritmo que nós. Pelo menos no início da época tem sido assim, por isso precisamos de definir uma base e trabalhar nela. Talvez, se eu conseguir fazer duas ou três boas voltas, consiga estar um pouco mais à frente, especialmente às sextas e aos sábados. Acho que o melhor é tirar o máximo do que temos e deixar de fazer tantas alterações, porque, para ser honesto, em todas as sessões a moto era diferente e, assim, não sei onde devo forçar.’
Viñales acredita que é fundamental definir uma base de trabalho estável, evitando constantes alterações à afinação da moto. O espanhol sugere que, se conseguir realizar algumas voltas rápidas no início das sessões, poderá colocar-se numa posição mais favorável, sobretudo nas qualificações.
A imprensa recordou as palavras ainda do #37, e como tanto Viñales como Acosta são pilotos que tendem a melhorar ao longo da corrida, mas que isso pode jogar contra ambos, dado o comportamento da moto: ‘Sim, mas é assim que a moto funciona. É sempre assim. Gerimos bem o pneu com o acelerador, mas é difícil. Não sei. Quando sigo outros pilotos, consigo ver claramente que a tração não é a melhor. Mas depois, quando vemos os vídeos e comparamos, fico sem saber.’
O espanhol lamenta a falta de tração da KTM quando segue outros pilotos, dificultando as ultrapassagens e o desempenho em corrida. Apesar das dificuldades, Viñales mantém-se focado em encontrar soluções, sabendo que a temporada ainda é longa e que há espaço para melhorias.