
A Prima Pramac Racing estreou-se hoje em corridas com equipamento da Yamaha e Miguel Oliveira falou sobre os problemas que sentiu, e como a qualificação foi importante, num aspeto que o seu colega de equipa teve outras referências, que o ajudaram. A própria pilotagem, muito dependente da boa prestação da dianteira, foi limitada no dia de hoje.
Após falar sobre alguns dos problemas que sentiu na sua estreia em corridas com a Yamaha, OIiveira falou sobre a qualificação do seu colega de equipa e como isso ajudou muito o #43: ‘Sobretudo o Jack [Miller] fez dois ataques aos tempos muito bons: no primeiro teve o [Brad] Binder como referência, e no segundo teve o Pecco [Bagnaia] e isso teve algum impacto nos ataques dele aos tempos. Pilotou muito bem é verdade, mas ter essa referência dá-te um ímpeto maior, cone de ar, que aqui com as retas nos beneficia muito’.
Ele por sua vez, esteve sozinho nessa fase do dia: ‘Fiz as minhas sozinho, acabei a 0.4s do Jack e a 0.2s do Fabio [Quartararo], por isso, não é muito grande mas é uma grande melhoria da minha parte face aos testes e tenho de estar feliz com isso e amanhã tentar estar nos pontos, que é o principal objetivo’.
Da parte da moto, em termos de próximo passo, o que falta para conquistar esses dois décimos o português respondeu: ‘Da parte da moto é difícil dizer mas certamente, como todos sabemos, pilotamos muito com a parte dianteira da moto e se não retiras muito desse aspeto então vais ter problemas de alguma força, sobretudo neste tipo de pistas onde tens mesmo de travar super forte’.
E concluiu: ‘Diria que este é lado bastante extremo, num tipo de pista que me limita neste tipo de pilotagem, mas vejo-me até bastante bem posicionado com a moto [em termos de adaptação]’.