O chefe da missão portuguesa nos Jogos Paralímpicos, Luís Figueiredo, garantiu que a comitiva presente em Paris está «blindada» do teste positivo que afastou Simone Fragoso da da competição de powerlifting.
«Naturalmente, é uma situação que não é agradável. É o primeiro caso de doping da missão portuguesa em Jogos Paralímpicos, mas isso não vai afetar a missão portuguesa. Em termos emocionais, a missão não está afetada com a situação, conseguimos blindar a missão deste caso, que é um caso isolado», assegurou em declarações à agência Lusa.
Simone Fragoso já está de regresso a Portugal. «O controlo realizou-se no dia 31 de agosto, a informação de um ‘resultado analítico adverso’ num controlo antidoping foi ontem [na terça-feira] comunicada à chefia de missão e, obviamente, tomamos a decisão que achamos mais conveniente», referiu, confirmando que a atleta «saiu da aldeia olímpica ainda ontem [na terça-feira] para regressar a Portugal».
E o que segue para Simone Fragoso? «A atleta está agora suspensa e tem 10 para argumentar e apresenta provas que, eventualmente, a possam ilibar, num processo que terá de ser gerido pela própria, de acordo com as regras da WADA [Agência Mundial Antidopagem].»
Na sua conta pessoal no Instagram, Simone Fragoso deixou uma reação: «É com enorme desilusão que informo que não me será possível participar nas competições. Regresso a casa sem a sensação de dever cumprido e com uma enorme tristeza. Agradeço a todos os que, mais uma vez, me apoiaram incondicionalmente neste percurso, garantindo que tudo farei para contestar esta decisão.»