Jorge Martín (Pramac Ducati) sagrou-se campeão do mundo de Moto GP pela primeira vez na carreira. A decisão ficou para a última prova, que foi ganha por Pecco Bagnaia (Ducati), que era o único que ainda podia roubar o título ao espanhol, mas a diferença não foi suficiente, uma vez que o espanhol foi o 3.º classificado.
O piloto espanhol partiu para a derradeira corrida com 19 pontos de vantagem, o que lhe permitia ficar até ao 9.º lugar para assegurar o título, mesmo que o italiano ganhasse a corrida, e fez uma gestão sem sobressaltos. Recuperou dois lugares do 4.º lugar da grelha de partida logo no arranque, e mesmo depois descendo ao terceiro posto, sabia que o título seria seu.
Sagra-se campeão com 508 pontos, mais 10 pontos do que Pecco Bagnaia, que era o detentor do título. O segundo lugar em Barcelona valeu a Marc Márquez (Gresini Racing) a subida ao terceiro lugar do Mundial, ultrapassando Enea Bastianini (Ducati Lenovo), que foi quarto na corrida.
Aos 26 anos, Martín consegue também um feito que ninguém alcançava desde 2001, quando Valentino Rossi se sagrou campeão por uma equipa privada. O espanhol levou a Pramac Ducati ao título pela primeira vez, sendo também uma estreia na era Moto GP.
Miguel Oliveira, que regressou à competição após operação ao pulso para se despedir da Trackhouse, arrancou da 14.ª posição e subiu dois lugares, somando mais quatro pontos, o que faz aumentar para 75 os pontos amealhados ao longo da época e lhe garante o 15.º lugar no Mundial. O pilto português vai mudar-se para a Pramac Yamaha na próxima temporada.
A prova ficou ainda marcada pela despedida de Aleix Espargaró do Moto GP. O espanhol de 35 anos, da Aprilia, terminou à porta do pódio, no quinto lugar, na corrida de despedida.