Continua a crise do campeão. A espaços, o Manchester Cty deu vislumbres da confiança de outros tempos, mas não tardaram a surgir os problemas defensivos que o têm marcado nos últimos tempos e acabou mesmo por ceder um empate, a jogar em casa, com o Everton, por 1-1.

A atravessar uma má fase, o campeão Manchester City inaugurava o famoso Boxing Day e recebia o Everton, com Bernardo Silva a titular e várias ausências. Apesar de todas essas circunstâncias, os cityzens entraram confiantes com bola, pressionantes e foram dominando nos primeiros minutos, acabando mesmo por chegar ao golo inaugural à passagem do minuto 14', precisamente por Bernardo Silva, que foi bem desmarcado por Doku na esquerda da área e atirou a contar.

O City continuou bem, foi ganhando com uma pressão alta bem conseguida e Bernardo Silva até podia ter bisado, na cara de Pickford, mas foi perdulário - algo que toda a equipa foi na 1ª parte - e levou ao desespero dos adeptos. O Everton, perante isto, foi ficando mais organizado e confiante com bola e, apesar de não ter grande caudal no último terço, foi letal e chegou ao golo do empate aos 36', por Ndiaye, após cruzamento na direita e uma falha da defensiva caseira.

Com tudo em aberto para a 2ª parte, o Manchester City voltou a entrar forte, principalmente pelo dinâmico Savinho na direita, e acabou por ganhar uma grande penalidade, aos 52', por falta de Mykolenko sobre o brasileiro. Haaland tinha tudo para acabar com a seca recente, mas viu Pickford agigantar-se e defender. Na recarga, Haaland, assistido por Savinho, ainda marcou, mas estava em fora de jogo e o desespero era real.

Com tudo a correr mal, a confiança do Everton crescia a cada minuto e os forasteiros ainda assustaram na transição, mas com o aproximar do final da partida, os toffees perceberam a importância do resultado e recuaram um pouco as suas linhas. O Manchester City assumiu a responsabilidade e foi tendo bola, mas estava com claras dificuldades em penetrar nesse último terço e não foi capaz de desfazer esse 1-1 até final. A crise continua.