Pelo terceiro ano consecutivo, o Manchester City está na final da Taça de Inglaterra. A equipa de Bernardo Silva, Matheus Nunes e Rúben Dias bateu o Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo e Jota Silva, por 2-0.

O grande problema para o jogo do Forest é que, ao segundo minuto de jogo, já estava 1-0 para o Manchester City, após bela jogada de Kovacic terminar com remate cruzado de Rico Lewis. A partir daí, os citizens sentiram-se confortáveis para gerir o jogo, controlando a bola com paciência, sem muito risco e sem dar espaço ao Forest para explorar as costas da defesa. E quando tal acontecia, Gvardiol mostrava grande capacidade no controlo da profundidade dos Tricky Trees.

Falar deste jogo e não falar de Gvardiol seria, aliás, impossível. Foi no início da segunda parte, num lance em que Elanga desperdiçou passe de Hudson-Odoi, que se pode falar da única vez em que o central croata errou. Foi melhor na bola aérea, cortou duas bolas de golo certo, antecipou-se, ganhou duelos e, como cereja no topo desta exibição, saltou por cima de tudo e todos para, de canto, fazer o segundo do Manchester City.

Não foi, porém, o croata o maior inimigo de Nuno Espírito Santo e Jota Silva, que entrou aos 84'. Foi mesmo o ferro. Entre os 65' e os 80', Gibbs-White acertou na trave com um belo remate de primeira, no poste esquerdo com a baliza deserta e Awoniyi ainda acertou neste segundo ferro logo após Gvardiol intercetar um golo certo. O espaço lá foi aparecendo, aquele espaço que o Forest tanto gosta de explorar nas costas da defesa, graças a algum desgaste dos citizens, Apesar disso, a vertigem não surtiu efeito, o golo acabou por não surgir e, depois da primeira parte desinspirada, pouco ou nada havia a fazer. Gvardiol foi o melhor para o Manchester City, os ferros foram do pior para o Forest. A final é a 17 de maio, sábado, e o adversário dos skyblues é o Crystal Palace.