O presidente do V. Guimarães, António Miguel Cardoso, esclareceu os negócios efetuados na última janela de mercado, em específico de Manu Silva e de Kaio César.
«A melhor proposta pelo Manu foi do Benfica. Havia outros clubes interessados, mas havia também a vontade do jogador. Foi feito um bom encaixe», referiu, em entrevista à rádio «Santiago».
O responsável máximo dos vimaranenses explicou que o Al Hilal apresentou a melhor proposta pelo extremo brasileiro.
«Fizemos um empréstimo com opção de compra junto do Coritiba. As condições não eram as melhores pelo que aconteceu no ano anterior. Foi o acordo possível. O Kaio deu nas vistas e recebemos propostas por ele na ordem dos seis, sete milhões de euros. Assim que recebemos uma proposta superior… o Vitória não se pode dar ao luxo de recusar nove milhões por um jogador», justificou.
Questionado acerca da saída de Alberto para a Juventus, o presidente do Vitória não se mostrou surpreendido com a transferência.
«Acompanhámos o Alberto desde que entrámos no clube e percebemos que era um ativo muito interessante. Tem um biótipo diferente e o futebol atual procura esse tipo de atletas. Percebemos que a Europa estava muito atenta ao Alberto e com a qualidade que mostrou, começaram a surgir imensos contactos e percebemos que [a saída] poderia acontecer com facilidade», partilhou.
António Miguel Cardoso acreditou que o plantel do Vitória «está mais forte» após o fecho do mercado e garantiu que Beni, que obrigou a um investimento de três milhões de euros, será rentável.
«Achámos que era uma oportunidade. O risco está sempre inerente, mas queremos um Vitória competitivo. Conseguimos empréstimos com opções de compra, comprámos o Relvas por valores inferiores. Tenho a certeza que o Beni será rentável. O Casa Pia sabe da qualidade do jogador e defendeu-se assim como o Vitória. O Beni é nosso, veio cheio de vontade e tenho a certeza que será um grande investimento», defendeu.