
O piloto francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) terminou o segundo de três dias da 58.ª edição do Rali de Portugal na liderança e está mais próximo de um inédito sétimo triunfo nesta que é a quinta ronda do Campeonato do Mundo (WRC).
Ao longo do dia foi animada a luta entre Ogier e Tanak, que foi o principal dominador ao longo deste sábado, depois de um ataque surpresa de Ogier, que começou em segundo lugar, nos dois primeiros troços ter encurtado a distância entre os dois para dois segundos.
Tänak respondeu na primeira passagem por Amarante, o mais longo troço do dia com 22 quilómetros de extensão, ganhando mais de nove segundos. O antigo campeão mundial (2019) venceu também as segundas passagens por Vieira do Minho e Cabeceiras de Basto e quando se preparava para repetir a graça em Amarante a direção assistida do Hyundai i20 cedeu a sete quilómetros do final, fazendo Tänak perder 45,6 segundos até ao final do troço e mais oito na superespecial de Lousada, que encerrou o dia.
«Não é desta forma que queremos ganhar. Estávamos os dois a atacar. Na especial anterior disse ao meu engenheiro que qualquer coisa podia acontecer. Não gosto de celebrar vitórias destas. Mas isto ainda não acabou, amanhã ainda será um dia longo», alertou Ogier, vencedor da prova lusa em 2010, 2011, 2013, 2014, 2017 e 2024.
O estónio, por seu lado, mostrou-se conformado.
«Faz parte do jogo. Foi um infortúnio. Da nossa parte, demos tudo. O que mais posso dizer?», explicou Tanak.
Amanhã disputa-se a derradeira etapa do Rali de Portugal, com 72,16 quilómetros cronometrados, divididos por seis especiais, com duplas passagens por Paredes, Felgueiras e Fafe.