O Sporting está na final da Taça da Liga após vencer o FC Porto por 1-0. Eis os quatro destaques do enconto jogado em Leiria.

Rodrigo Mora: As palavras são pesadas, mas podemos estar na presença de um talento geracional ou, pelo menos, com potencial para marcar uma geração. Procurou constantemente as costas dos médios para receber e definir com agilidade e, sem bola, teve um papel importante a condicionar Morten Hjulmand.

Stephen Eustáquio: Dos médios do FC Porto era o que tinha a tarefa mais complicada, ficando encarregue da marcação ao hirrequieto Hidemasa Morita. Sem deslumbrar, cumpriu e conseguiu por diversas vezes (principalmente na primeira parte) incomodar a ação do japonês. Com bola, procurou a linha dos centrais para dar vantagem numérica à construção dos dragões.

Geovany Quenda: É da mesma geração que o compatriota com quem partilhou campo no Euro Sub-17 este verão. Já eram os dois jogadores com maior potencial dessa equipa e vão-no comprovando. Entrou aos 14 minutos e demorou a ambientar-se, mas foi pelo jovem que o Sporting cresceu. Está perfeitamente confortável a jogar por dentro (mesmo tendo maior rendimento à direita) e meteu uma bola fenomenal no golo dos leões.

Viktor Gyokeres: É inevitável. Teve um jogo em dois campos distintos e sofreu no duelo com Otávio na busca pela profundidade, ganhando outro conforto a atacar as costas de Martim Fernandes e Nehuén Pérez. Dentro da área, e à semelhança do habitual, arranjou espaço para marcar.