Se o melhor da equipa foi Lukasz Skorupski, que ergueu uma cortina de ferro na baliza, a equipa do Bolonha foi muito mais que o guarda-redes polaco.

Defesa muito competente, especialmente os defesas-centrais Beukema e Casale, o primeiro com três cortes importantíssimo, o segundo muito bem na marcação a Pavlidis. Posch foi mais ofensivo que Holm. A grande força da equipa esteve no meio-campo.

Sobretudo no escocês Ferguson, que foi o corpo e alma da equipa. Marcou o ritmo de jogo ofensivo, foi por ele que a equipa alinhou a pressão, cortou linhas de passes, andou por todo o lado. Urbanski andou num vaivém pela direita, atento a Carreras, mas também a causar-lhe calafrios. Illing-Junior, na esquerda, andou a olhar mais para trás, para Di María, que para a frente, para Bah.

Dallinga perdeu grande oportunidade na cara de Trubin (10’) e na segunda parte ainda voltou a ameaçar o guarda-redes depois de ganhar em velocidade a Otamendi (51’). Quem entrou na segunda parte não criou especial impacto positivo. Ndoye, como extremo direito, ainda teve espaço, mas não definiu bem os lances.

As notas dos jogadores do Bolonha: Skorupski (8), Posch (6), Beukema (7), Casale (7), Holm (5), Ferguson (8), Moro (6), Urbanski (6), Fabbian (6), Illing Junior (5), Dallinga (6), Ndoye (4), Pobega (5), Lucumi (6), Freuler (5) e Corazza (-)