Ao segundo grande prémio da temporada a Red Bull já mediu o pulso à concorrência e não gostou. E Max Verstappen, campeão mundial nos últimos quatro anos, está preocupado... O holandês viu Lewis Hamilton (Ferrari) dominar a corrida sprint na China, onde terminou em terceiro, e Oscar Piastri (McLaren) garantir a pole position para a corrida de amanhã, numa qualificação onde não conseguiu ir além do quarto lugar.

Sair da segunda linha da grelha não é propriamente mau, mas Verstappen teve problemas com o desgaste dos pneus e sabe que nas suas costas na largada de amanhã terá os dois Ferrari. "No ano passado tivemos muita degradação dos pneus da frente, mas agora foi pior. É óbvio que não estamos numa boa posição, especialmente quando comparados com a McLaren. Mas também em relação às outras equipas...", explicou Max depois da qualificação.

O holandês diz que nem quer pensar no pódio agora. "Os Ferrari começam atrás de mim e pareceram mais rápidos na sprint. A nossa degradação dos pneus foi melhor do que na primeira sessão de treinos, mas mesmo assim não foi bom, sobretudo quando estamos a falar de uma corrida completa. Isto significa que estamos a ficar para trás. E também não posso abrandar porque senão sou ultrapassado. Mudámos algumas coisas na qualificação, mas não creio que isso vá alterar muito. Penso que o nosso défice é maior do que no ano passado."

Não estamos numa boa posição, especialmente quando comparados com a McLaren
Max Verstappen

Red Bull

Como se não bastasse o problema dos pneus, a Red Bull - que perdeu na época passada o título do Mundial de Construtores para a McLaren - vai ter o seu segundo carro a sair... da última posição. Liam Lawson, que foi o escolhido por Christian Horner para ocupar o lugar de Sergio Pérez na equipa em 2025, fez uma qualificação para esquecer, depois de ter sido 14.º na sprint.

"É muito, muito difícil", admitiu o neozelandês, de 23 anos, sublinhando que precisa de "tempo". "Infelizmente não tenho tempo. Para pilotar um carro de Fórmula 1 é preciso ter 100 por cento de confiança no que se está a fazer. Não é que não me sinta confiante,  a janela é muito pequena... e é preciso de ter controlo sobre isso. Não sei como explicar, agora simplesmente as coisas não estão bem."