O segundo compromisso da seleção portuguesa para a UEFA Nations League já está aí ao virar da esquina. O próximo obstáculo é a Escócia, nação que não conseguiu arrancar a competição com o pé direito. Com a fase final na mira, os comandados de Roberto Martínez não querem certamente tropeçar numa etapa precoce.

No Estádio da Luz, a armada lusitana chegou rapidamente ao golo frente à Croácia. Bruno Fernandes, aos 7', mostrou-se atento à movimentação disruptiva de Diogo Dalot, servindo, posteriormente, o companheiro do Manchester United. O lateral, com frieza, encontrou uma brecha para desatar o nó no marcador. No entanto, o defesa passou rapidamente de herói a vilão, quando, num gesto fortuito, empurrou o esférico em direção da própria baliza.

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Contudo, o tento dos croatas não alterou a distribuição pontual, uma vez que Cristiano Ronaldo já havia feito o gosto ao pé. Nuno Mendes, com um cruzamento teleguiado, encontrou o camisola '7', que, de primeira, não se fez rogado. Esta finalização certeira teve um sabor mais doce do que o normal. Porquê? Foi a 900ª vez que o experiente avançado rubricou o seu nome na lista dos marcadores, numa carreira recheada de festejos. Vitória suada, sobretudo na segunda metade, mas saborosa.

Já os escoceses procuravam dar uma resposta à prestação pouco conseguida no Euro 2024. Porém, no Hampden Park, a Polónia entrou a todo o gás, abrindo a contagem aos 8', por intermédio de Sebastian Szymanski. O pesadelo dos tartan army acabaria por se intensificar na reta final da primeira parte, numa execução exímia de Robert Lewandowski na marca dos onze metros. A formação da casa não atirou a toalha ao chão, restabelecendo a igualdade com os tiros certeiros de Billy Gilmour e Scott McTominay. Todavia, Nicola Zalewski, na sequência de uma grande penalidade, despejou um balde de água fria sobre os adversários, já ao cair do pano.

Mexidas? Uma é garantida...

Na antevisão ao duelo, Roberto Martínez destacou as adversidades que poderão advir no próximo duelo: «A Escócia tem muita intensidade, ataques rápidos, jogadores influentes e experientes. É uma equipa objetiva e vertical, mas também tem a capacidade para manter a bola. Não é só uma equipa física, tem muitas outras valências. Vai ser um jogo muito competitivo.»

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O selecionador espanhol já sofreu uma contrariedade com vista à preparação do respetivo jogo. Vitinha lesionou-se no último duelo e é baixa para o confronto agendado para domingo. Como tal, são esperados ajustes no miolo, com João Palhinha a ser, provavelmente, o elemento escolhido para atuar numa zona mais recuada do triângulo. Bernardo Silva também poderá ser encostado à faixa direita, dando, eventualmente, algum tempo de jogo a João Neves.

Diogo Jota, fruto das boas exibições pelo Liverpool, também pode vir a ser escolha, substituindo Rafael Leão no corredor esquerdo. As dúvidas são muitas. Já no que diz respeito ao conjunto britânico, o desenho montado por Steve Clarke não irá sofrer muitas alterações, mas Ryan Gauld, tendo em conta a boa entrada no jogo transato, pode vir a ser chamado ao onze, em detrimento de Ryan Christie.