
No comunicado emitido esta terça-feira, o Comando Metropolitano do Porto da PSP explicou os motivos pelos quais foram disparadas balas não letais contra adeptos do FC Porto no clássico com o Benfica, disputado no passado domingo, no Estádio do Dragão.
"Para fazer cessar a hostilidade, nas várias tentativas de confrontos, foram efetuados vários disparos com armas anti-motim para dissuadir a atitude hostil dos adeptos e repor a ordem pública, havendo a registar a necessidade de receber tratamento médico por parte de alguns polícias e de vários danos provocados em material policial", pode ler-se no comunicado, já depois de vir descrito que o referido incidente teve início aquando do lançamento de tochas por parte dos adeptos do Benfica contra os adeptos dos dragões.
"No decorrer do jogo existiram vários focos de conflito entre adeptos em vários setores do estádio bem como a deflagração de vários artifícios pirotécnicos, especialmente no setor visitante e o arremesso de 2 tochas para a bancada Nascente através da rede de proteção, o que obrigou à deslocação para aquele sector de vários elementos policiais. Na sequência da situação atrás descrita, vários adeptos afetos à equipa da casa tentaram sair do setor onde se encontravam para se dirigirem para sectores para os quais não estavam autorizados, provocando um confronto físico com a PSP", acrescenta-se no comunicado.
A terminar, a PSP refere ainda que "foram detidos dois adeptos, um por resistência e coação a funcionário e outro por ofensas à integridade física. Foram ainda levantados vários autos de contraordenação por posse pirotécnica e um auto por contraordenação ao promotor do evento por não garantir as condições de acesso e permanência ao estádio."