
Com uma vitória sobre o Benfica por 34-30 (16-14 ao intervalo) no primeiro jogo da 2.ª fase do Campeonato Placar Andebol 1 e após, na véspera, o FC Porto ter ido à Madeira bater o Marítimo por 29-36, Ricardo Costa gosto como os campeões nacionais souberam ultrapassar as dificuldade da 1.ª parte para terminarem sem sobressaltos.
«Um grande Benfica nos primeiros 15 minutos, muito assertivo no ataque. Mesmo assim, as defesas estiveram bem. Sofremos 14 golos em cada parte, mas melhorámos no nosso ataque no 2.º temo. Quando o Benfica optou pelo sete contra seis abrimos um pouco [o resultado], num jogo equilibrado em que dominámos mais na 2.ª parte».
«Conseguimos que o Benfica tivesse mais falhas técnicas do que o habitual no momento de sete contra seis e explorámos isso. É uma grande exibição do Gustavo Capdeville, que marca muito o encontro e aguenta o Benfica dentro do jogo, mas acabámos por ser mais fortes e ganhámos ali uma margem confortável de cinco ou seis golos, que foi importante até ao final».
«Não diria que é uma corrida a dois pelo título. Obviamente, o Benfica precisava de ganhar como todas as equipas necessitam. Todos os pontos são importantes, a fase [do título] é muito curta, mas acredito que todos os encontros vão ser decisivos. Ontem [sexta-feira], vimos que o Marítimo-FC Porto foi uma partida equilibrada, esta também foi, por isso, não descarto ninguém».
«O Benfica pode ganhar todos os jogos até ao fim e nós também iremos fazer tudo para ganhá-los, começando já preparar bem esta semana o Marítimo. Mas acredito que as coisas não estão fechadas. Estamos na 1.ª jornada e há muitos pontos em disputa».
Quanto a Jota González, técnico das águias, não se esqueceu das falhas técnicas que ajudaram a que os verdes e brancos tornassem o embate desnivelado após o intervalo. «A 2.ª parte foi muito marcada pelas perdas de bola não forçadas que tivemos, passes muito claros para o pivot que não recebemos, situações na ponta em que passámos mal a bola, ou seja, erros não forçados».
«Sabemos que eles são fortes na defesa e que às vezes podem roubar-nos a bola, mas, em muitas outras ocasiões não foi isso. Foram perdas que não foram forçadas. E, além do mais, eles aproveitaram no início do 2.º tempo, arriscámos sete contra seis, mas continuámos a perder muitas bolas e, no final, foi isso que marcou a partida».
«Conhecemos o nível do Sporting, estamos a falar de uma equipa que está apurada para os quartos de final da Champions, que ficou em 1.º lugar na primeira fase e sabíamos que ganhar aqui seria muito complicado. Mas viemos sempre com a ambição de vencer, de fazer o melhor possível. Só que hoje, acima de tudo, repetiu-se um pouco a partida da 1.ª volta com as perdas de bola».