Henrique Rocha (162.º do ranking) qualificou-se, esta sexta-feira, para as meias-finais do ATP Challenger de Tenerife ao eliminar o jordano Adedallah Shelbayh (261.º) em três sets, pelos parciais de 4-6, 7-6 (7-2) e 6-4, num equilibrado embate que se prolongou por 2h51m.

Nas meias-finais, o portuense, quarto cabeça de série, vai defrontar o espanhol Alejandro Moro Cañas (164.º) que or sua vez afastou igualmente da prova o libanês Benjamin Hassan (227.º) em três sets, 6-4, 3-6 e 6-3.

Entretanto, foi anunciado que tanto Henrique Rocha, de 20 anos, como Jaime Faria (108.º), de 21, serão beneficiários, integrados num lote de 56 juniores e profissionais, do apoio do Grand Slam Player Development Programme. Projecto criado em 1986 pelos organizadores dos quatro grand slam e pela federação internacional para apoiar jovens a singrarem internacionalmente no Circuito.

No caso de Rocha, será o prolongamento do plano de que já beneficiou em 2024, o que lhe permitiu receber uma bolsa a rondar os 25 mil euros que mantém.   

Segundo informação igualmente adiantada pela federação portuguesa, este programa já distribuiu mais de 62 milhões euros. O brasileiro João Fonseca e o chinês Xinran Sun são os únicos com direito a bolsa de 50 mil dólares (48 mil euros), seguindo-se três escalões: 45 mil, 25 mil, escalão em que se encontram os dois portugueses do CAR Jamor, e 12.500 euros destinado a nove tenistas. 

Em França, Francisco Cabral, que fez dupla com o indiano Sriram Balaji, foi eliminado nas meias-finais de pares do Challenger de Lille ao saírem derrotados, em três sets, do embate face ao suíço Jakub Paul e o neerlandês David Pel pelos parciais de 6-2, 6-7 (7-9) e 10-8, em 1h46 minutos.

Note-se que foi o primeiro torneio que Cabral, número um nacional e 61.º ATP da variante, realizou desde que atingiu os quartos de final do Open da Austrália, na companhia do compatriota Nuno Borges.