Ruben Amorim considerou que "faltou agressividade" ao Manchester United junto da baliza do Arsenal e que as bolas paradas mudaram a partida. Na sequência da derrota no Emirates, por 2-0 - a sua primeira em quatro partidas -, o treinador português disse que espera uma evolução em "tudo" no futuro e admite mesmo que "as coisas até melhorarem podem, às vezes, até piorar".

Análise ao jogo

"Na primeira parte foi um jogo equilibrado, sem grandes oportunidades. Tivemos a bola, faltou-nos agressividade no último terço, mas também o jogo não teve grandes oportunidades. Depois do intervalo, uma bola parada mudou completamente o jogo. Sabíamos que eles são muito perigosos, mas também não temos tempo para treinar com o tempo que temos. Tentámos ao máximo, mas ele em vantagem são uma equipa que sabe segurar o jogo, ganhar mais cantos, mais livres e tornou-se complicado e acabámos por não conseguir dar a volta ao resultado."

O que espera melhorar em função deste jogo?

"Tudo. A agressividade junto à baliza, a nossa capacidade de ter ainda mais bola, que hoje tivemos. Tivemos algumas saídas de bola, mas faltou-nos alguma agressividade nesse momento. Melhorar as nossas bolas paradas, obviamente. Mas também tivemos as nossas oportunidades, principalmente de bola parada e não conseguimos. Foi essa a diferença."

Falou da tempestade...

"Conhecendo o futebol, sabendo que isto já aconteceu em várias fases, tendo também a experiência do Sporting, sabendo que o primeiro momento é sempre muito difícil, que passamos por momentos difíceis, que estamos a mudar muita coisa... Sabemos que vai demorar tempo, mas as coisas até melhorarem podem, às vezes, até piorar, então era por aí que eu queria dizer."

Mais de 20 jogadores utilizados nestes jogos

"Tentar vencer todos os jogos neste momento é impossível sem fazer uma rotação. Depois, eu tenho de conhecer os jogadores, de percebê-los. Estamos a mudar de metodologia, corremos mais, e eu tenho de poupar às vezes os jogadores porque não posso arriscar. É por isso que vamos rodando."