
Rui Borges analisou a vitória do Sporting frente ao Estoril, por 3-1, na 24.ª jornada da Liga.
«Gostei do jogo todo. A equipa tentou ser pressionante, bem ligada à estratégia de jogo. Deixe-me enaltecer a entrega da equipa, a camaradagem da equipa, os miúdos, os adeptos, e pedir este apoio que nos têm dado. É importante olharem para a equipa e perceberem as dificuldades que temos tido até para fazer o onze. Estamos a jogar com miúdos que eram titulares da equipa B, outros nem titulares. Têm tido uma atitude e compromisso fantásticos. É pedir aos adeptos para que continuem a acreditar. É importante, principalmente para os miúdos, sentirem essa confiança. O ambiente foi muito bom para que a equipa estivesse num bom nível durante 90 e não 45 minutos», começou por referir, em declarações à Sport TV, falando sobre as ausências.
«É desafiante, já disse isso. Para a minha equipa técnica também. O nosso acreditar que somos capazes de arranjar soluções e continuarmos a ser competitivos e dignificarmos o Sporting. A felicidade de estarmos no Sporting tem de estar sobre qualquer problema, lesão ou castigo. É um pouco isso, os adeptos percebem isso e não tem faltado esse apoio. Peço que os adeptos continuem a acreditar e a dar esse carinho e apoio. Vai ser muito importante nesta reta final com o crescer da equipa. Com ou sem ausências seremos fortes», prosseguiu, destacando a estreia a titular de Eduardo Felicíssimo.
«É um miúdo que fez um grande jogo, saiu pelo amarelo até, não foi pela capacidade física, estava muito bem, tranquilo, a dar segurança à equipa. É um miúdo que percebeu bem a estratégia, aquilo que o mister lhe pediu. O mister só lhe pediu para ser feliz e para errar muito (risos). Faz parte do crescimento, desfrutar. O azar de uns é a sorte de outros. É olhar para a nossa equipa e ver que temos o Edu com 18 anos, o José Silva, que nem sempre joga na B, com 19, o Harder com 19, o Arreiol com 19, penso eu. É uma equipa muito jovem. Por isso, e volto a dizer, tem sido importante toda a gente perceber isso. Quando entram dão o seu máximo», comentou.
Gyokeres bisou, mas Rui Borges destacou outro jogador.
«Era algo que sabíamos, mesmo quando teve a lesão. Acima de tudo, o Sporting é feito de bons profissionais em todos os setores. A confiança que existe na estrutura em si é 1000 por cento, confiamos uns nos outros. Há coisas que não controlamos e é tentar gerir da melhor forma para conseguirmos ser fortes. O Viktor voltou ao velho Viktor, percebeu o que o jogo ia dar. Fez um grande jogo, mas não só ele. Não gosto de individualizar... O Zeno encheu o campo. O Debast fez um grande jogo numa posição em que se está a adaptar. Fez um belíssimo jogo», atirou.
Sobre os três pontos de vantagem para o Benfica, à condição: «São três pontos que queríamos conquistar para seguirmos no lugar que estamos e desejamos acabar no final. Pensamos muito em nós e já chega qualquer problema que nos aconteça. Se fizermos a nossa parte dependemos apenas de nós e vamos acabar onde queremos.»