Na antecâmara da 2ª mão do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões diante do Borussia Dortmund, Rui Borges anteviu o desafio complicadíssimo que o Sporting tem pela frente, depois da pesada derrota registada em Alvalade.

Nas palavras proferidas na conferência de imprensa, o técnico contrariou a ideia de que os leões vão jogar a pensar no campeonato, reforçando a ideia de que as ausências de Hjulmand, Diomande, Gyökeres ou Trincão não vai retirar ambição à equipa.

Perspetiva para o duelo: «O grande desafio tem sido é conseguirmos ganhar consistência durante o jogo. Consistência que tivemos na primeira parte, mas que na segunda não fomos tão intensos. É um resultado difícil, mas jamais desistiremos do quer que seja.»

Prioridades e baixas: «A prioridade é tudo. Temos tido algumas lesões que nos têm dificultado algumas escolhas. A ausência é apenas e só gestão. Vamos ter um jogo importante no domingo para o campeonato. Não pode jogar o Morten [Hjulmand], o Ousmane [Diomande], o Viktor [Gyökeres] tem vindo a ganhar ritmo. O Trincão está numa fase de fadiga e temos que ter cuidado. Independentemente do resultado de Lisboa, iriamos ter que ter estes cuidados na mesma. Os jogadores querem sempre dar uma boa resposta.»

Momento mais difícil?: «Não é o mais difícil. Tem sido um grande desafio desde o primeiro jogo. Já havia jogadores de fora. Tem sido um desafio encontrar as melhores soluções sem expor os atletas. Independentemente disso, não é tempo de lamentar nada. Tenho de arranjar soluções. Vamos entrar com um grande espirito, uma vontade enorme de vencer. Não temos que olhar para o resultado, mas sim para o jogo.»

Alívio ter um jogo por semana?: «Não é alívio, é sinal que estamos num grande clube e que estamos em todas competições. Só nos pode orgulhar enquanto treinadores e atletas. Tem sido difícil por essa gestão, mas faz parte. Temos de olhar para a frente e acreditar que vamos ser felizes. Temos que ser mais resilientes e fortes. Isso dignifica o Sporting, essa resiliência, caráter. É isso que nos guia. Não há nenhum risco, é um jogo. Há três resultados possíveis. É a oportunidade de desfrutarem de mais um jogo, dentro de uma ideia e estratégia. Todos fazemos o que mais gostamos. Seguirmos o nosso caminho e foco no jogo das Ave.»

Gestão física: «Trincão e Gyokeres? É a gestão de dois atletas, apenas e só. Em relação ao St. Juste, depende do que falam e do significado de incompetência. É mais um que se lesionou e tentou ajudar a equipa. Saiu frustrado no final do jogo. Temos de recuperá-lo.»