O SC Braga anunciou, esta quarta-feira, que chegou a acordo com o Málaga para o pagamento ao clube espanhol de sete milhões de euros, na sequência do diferendo relativamente a Ricardo Horta.

De acordo com o comunicado, a compensação financeira contempla um plano de pagamento a três anos, sendo que o SC Braga torna-se detentor da totalidade dos direitos económicos associados ao internacional português. «Além disso, o Málaga CF terá direito a 50 por cento da mais-valia de uma futura transferência do jogador, até ao máximo de 4.725 milhões de euros. Para se apurar a mais-valia, aplicar-se-á a percentagem referida sobre o valor da futura transferência, após dedução dos 7 milhões de euros referidos acima, mecanismo de solidariedade e custos com eventual agente de futebol», informa ainda.

A SAD liderada por António Salvador realça que o acordo foi alcançado «após sugestão do TAS-CAS, aquando do início do julgamento, a 25 de setembro de 2024». Este recurso ao Tribunal Arbitral do Desporto surgiu após uma primeira decisão da FIFA, favorável ao Málaga, que indicava o pagamento de 13 milhões de euros,

De recordar que, inicialmente, o emblema espanhol reivindicava um pagamento de 5,5 milhões de euros do SC Braga, considerando um acordo que estipulava que, caso os arsenalistas recebessem uma proposta acima de 5 milhões de euros para a venda do avançado, teriam duas hipóteses: ou aceitar a proposta e reencaminhar 33 por cento da verba para o emblema espanhol, ou então pagar 6,7 milhões de euros para ficar com a totalidade do passe.

A queixa do Málaga surgiu na sequência do mercado de transferências do verão de 2022, quando a SAD liderada por António Salvador recusou propostas do Benfica por Ricardo Horta, muito acima do tal valor do acordo. A mais alta, e derradeira, rondou os 17 milhões de euros.

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