A história continua. A do Benfica-Sporting, pois claro, neste dérbi que se tornou eterno desde o primeiro momento em que se jogou. São mais de 300 partidas entre águias e leões, que se foram aproximando na cidade ao longo da História e que neste sábado se defrontam em Leiria, para a terceira final da Taça da Liga disputada entre ambos.

O Benfica é o clube com mais troféus desde que a prova foi criada em 2007/08, com sete títulos. O Sporting tem quatro. São os dois clubes que mais vezes disputaram o jogo decisivo. Para os encarnados esta será a nona final, para os leões a oitava.

Do primeiro duelo entre ambos resta pouco…e tudo. De 2008/09, quando o Benfica bateu o rival nos penáltis e ganhou o troféu, só um nome está: Angel Di María. Mas subsiste na memória coletiva do dérbi a controvérsia de uma decisão de arbitragem e o arremesso da medalha por Pedro Silva, jogador do Sporting, nesse dia.

A segunda final entre ambos, provavelmente, não lhe vem à memória à primeira. E foi em 2022. Venceu o Sporting por 2-1, depois de Everton Cebolinha ter marcado o 1-0 para os da Luz e Gonçalo Inácio e Sarabia terem virado para a equipa de Ruben Amorim: o treinador leonino da altura tinha vencido em 08/09 pelo Benfica, como jogador.

Mais curioso é perceber o que sucedeu em três anos, sobretudo ao plantel do Benfica, então orientado por Nélson Veríssimo. Dessa final, o Sporting conta ainda com Gonçalo Inácio, Ricardo Esgaio, Matheus Reis, Pedro Gonçalves (titulares em Leiria em 2022), Daniel Bragança, Nuno Santos e Geny Catamo. No Benfica resta…ninguém. Ou melhor, há Soualiho Meité, que tem contrato com os encarnados, mas não faz parte de nenhum plantel.

Este sábado, em Leiria, Benfica e Sporting vão desempatar o mano a mano nas finais. Ainda haverá diferença de títulos seja qual for o vencedor. O que se espera, como se espera sempre que os dois se defrontam, é que um novo episódio do dérbi seja memorável. Até porque se pode dizer que os golos estão quase garantidos, não só porque nulos entre ambos são poucos em toda a história e porque o último data de maio de 2018. Desde então disputaram-se 19 jogos sem qualquer 0-0. E, já agora, em campo neutro, nunca na História do dérbi houve um jogo sem golos em 90 minutos.