Findos os testes de MotoGP em Buriram, Miguel Oliveira concluiu os seus preparativos em pista para a nova época de MotoGP – que começa no fim do mês no mesmo circuito. Mas o piloto da Prima Pramac Yamaha ainda tem arestas por limar com a sua YZR-M1, que está a descobrir.

O português explicou que as limitações que sente é ao nível da forma de travar, que considera ser específica para compensar a falta de tração à saída das curvas:

Não sinto como que uma limitação do pneu ou da dianteira da moto. É só com a maneira como precisas de travar que estou realmente com mais dificuldades. É verdade que com a nossa moto, precisas de fazer o tempo de volta atacando muito em travagem, porque na saída, com a falta de tração, na verdade não ganhamos assim tanto com o pneu novo. Então, basicamente tens de fazer tudo em travagem, isso torna mais difícil para o pneu.

Antecipando o GP da Tailândia, Oliveira já tem a escolha de pneus em perspetiva: ‘É bem fácil. Pilotámos com o médio dianteiro e o macio traseiro, e essa é a combinação que parece ser mais gostada entre todos os pilotos do pelotão. O mais duro dianteiro, aqui é uma das pistas mais extremas para travagem a direito, e precisas deste apoio extra do pneu’.