Tito Arantes Fontes, antigo presidente do Grupo Stromp, associa-se ao coro de críticas no Sporting ao Conselho de Disciplina da FPF anteriormente presidido por Cláudia Santos, devido aos castigos a Nuno Santos e Matheus Reis e a multa à Sporting SAD, aplicados na primeira metade da época, decorrentes do jogo da Supertaça com o FC Porto - as penas foram, entretanto, revogadas pelo Tribunal Arbitral do Desporto.

"Esta semana foi ainda notícia o facto do TAD ter dado a conhecer a sua decisão de anular toda a inenarrável punição que o Conselho de Disciplina (ainda na sua - felizmente já ultrapassada - triste versão Cláudia Santos) da Federação Portuguesa de Futebol tinha 'decretado' de modo notoriamente desequilibrado e injusto sobre Nuno Santos, Matheus Reis e a Sporting SAD, aquando dos acontecimentos no Estádio de Aveiro, por ocasião da Supertaça, no início desta época, nomeadamente no que concerne à queda do vidro da balaustrada de um dos camarotes do Estádio", começou por sublinhar Tito Arantes Fontes, no seu espaço de opinião no jornal Sporting.

O conhecido sócio dos verdes e brancos vinca que a decisão do TAD veio "repor a justiça". "Ficou patente mais uma vez que o anterior Conselho de Disciplina era, afinal, ele próprio indisciplinado, no sentido de não aplicar disciplinadamente a lei e os preceitos positivos em que a mesma se corporiza!", reforça, esperançado que a nova equipa do Conselho de Disciplina, eleita após Pedro Proença ter sido nomeado novo presidente da FPF, dê uma "nova vida" a este órgão. "O futebol português bem precisa", remata.