As autoridades austríacas revelaram hoje que a empresa não vai pagar os ordenados do último mês do ano. A KTM disse sempre que não pretende sair da grelha do Mundial de MotoGP do próximo ano, contudo, ninguém sabe o que pode acontecer com Pedro Acosta, Maverick Viñales, Brad Binder e Enea Bastianini que têm contrato com para a próxima temporada. Estima-se que a KTM gaste cerca de 80 milhões de euros por época no Mundial e, ontem, o empresário do espanhol Pedro Acosta falou sobre o assunto num podcast.
Pedro Acosta já assumiu que está preocupado com o seu futuro no MotoGP, depois da declaração de falência da equipa e, ontem, o seu empresário, Albert Valera falou da situação: «Foi uma surpresa completa para nós. Não foi fácil digerir essa notícia. Felizmente, o projeto da MotoGP continuará, como nos foi dito. Portanto, não há risco de não termos uma moto para o próximo ano».
«O que questionamos», continua o empresário de Acosta, «é em que condições poderemos competir. Em maio, assinamos um contrato com um projeto bem-sucedido, com uma empresa que obteve dezenas de milhões em lucros e com a mensagem clara de que estão numa posição forte para lutar contra a atual referência da MotoGP, a Ducati. Mas hoje não é essa a realidade. De repente, em seis meses, tudo mudou e estamos a perguntar-nos o que aconteceu. É algo que nos preocupa e negar o óbvio seria absurdo. Acho que temos de reconhecer isso e ser honestos. E é claro que quer o Pedro quer eu, a sua família e as pessoas ao seu redor, estamos preocupados com a situação atual», assumiu.