A triatleta suíça Imogen Simmonds foi provisoriamente suspensa devido a um controlo antidoping positivo fora de competição realizado em dezembro do ano passado, no qual foi detetado ligandrol, uma substância utilizada para aumentar a massa muscular e que está na lista proibida da WADA há quase uma década.

Sétima do ranking mundial, a triatleta de 31 anos, que no ano passado foi 4.ª no Mundial do Ironman 70.3, recorreu às redes sociais para se defender, tendo atribuído este controlo positivo... às relações sexuais que nesse período teve com o seu namorado.

"Não sabia que substância era aquela e como teria entrado no meu corpo", assumiu na publicação que deixou nas redes sociais, na qual explica ainda que contratou uma equipa especializada para descobrir o porquê deste resultado. E foi aí que terá chegado à conclusão. "Foi descoberto que, sem que eu soubesse, o meu parceiro de longa data ingeriu ligandrol para melhorar o seu estado de forma nesse período. (...) Submetemos uma amostra de cabelo de ambos para analisar e os resultados confirmaram que eu nunca tomei ligandrol (a minha amostra foi negativa), ao contrário do meu parceiro".

"Como resultado, considerando a linha de tempo dos acontecimentos: que eu tenha dado negativo num teste feito seis dias antes e noutro 22 dias depois, e que o meu parceiro e eu tivemos relações íntimas tanto no dia e no anterior a 8 de dezembro (a data do controlo), a minha equipa legal e eu entendemos que a substância entrou no meu corpo através da transferência de fluídos corporais", explica Simmonds, numa nota na qual garante levar as suas obrigações antidoping "muito a sério".

"Ver o meu nome associado a uma substância proibida é algo que me parte o coração", conclui.